Nas últimas semanas, em meio as recentes conquistas dos trabalhadores técnicos -administrativos em educação, temos acompanhado com preocupação manifestações que tentam reduzir a importância do nosso segmento dentro da universidade.
Não é de hoje que um pequeno grupo de docentes, saudosista de um período em que os TAEs eram tratados como categoria inferior, insiste em questionar nossa legitimidade nos espaços institucionais. Esse tipo de discurso elitista não apenas desrespeita os trabalhadores, mas também fere o princípio de uma universidade verdadeiramente pública, plural e democrática.
Somos mais de 200 mil servidores técnicos- administrativos em todo o Brasil, a maior categoria do Executivo Federal. Nosso quadro é diverso , composto por profissionais que garantem o funcionamento cotidiano das políticas e atividades educacionais em todas as Instituições Federais de Ensino.
Na UFCG, em especial os TAEs vêm conquistando, com muita luta, a ampliação de sua participação em espaços decisórios, reafirmando nosso compromisso histórico com uma universidade inclusiva e socialmente referenciada.
Reafirmamos : a educação pública se constrói com a soma de todos os seus sujeitos- docentes, técnicos, estudantes e comunidade externa. Qualquer tentativa de exclusão ou desqualificação de um desses segmentos significa retroceder na construção de uma universidade popular, democrática e comprometida com a transformação social.